A Procuradoria Especial da Marinha faz um papel sem o qual, não teríamos o julgamento dos acidentes e dos fatos da navegação é um papel de órgão acusador do Tribunal Marítimo. Todo acidente é necessário uma apuração essa apuração começa aqui onde estamos hoje, nas capitanias, hoje nós estamos na Capitania em Santos, nossa apuração começa com um inquérito e esse i9nquet=rito vai depois para o Tribunal, e antes de dar a partida ao processo ele passa pela Procuradoria, os nossos procuradores especiais e procuradoras, analisam esse inquérito e verificam se há indícios para acusar alguém. Primeiro nós vamos verificar a causa determinante daquele acidente ou fato na navegação, depois de visto isso, nós vamos procurar saber quem são os responsáveis por causar aquele acidente. Então é visto de que há fortes indícios, há provas que sustentam essa afirmação, então as procuradoras promovem o que nós chamamos de representação , se representa contra aquele ou aquela que provocou ou foi responsável por esse acidente, então aquilo é levado em peças bem substanciadas no Tribunal, e aquilo vai, o Tribunal as recebe, há uma sessão especial, somente para ver e o tribunal analisar, se aquela afirmação da Procuradoria é válida o Tribunal recebe e depois de recebe lá corre o processo, onde é dado todo direito de defesa as partes e a Procuradoria no dia do julgamento compareça para manter sua posição, ou até divergir com alguns pontos, ou então refazer nova posição. Normalmente nos mantemos nossa posição que é muito caro, porque ela já foi baseada por peritos na capitania. Isso só vai acrescentando riqueza ao processo durante sua vigência. É isso que a Procuradoria faz, sem esse aspecto, nós não teríamos como fechar, esse triangulo do julgamento fechado, ou seja, a parte acusatória, a parte que se defende que chamamos de réu, e o juiz ao final que é totalmente imparcial para julgar