40º Encontro de Praticagem – Fortaleza por Dr. Edson Mesquita –prof. de Hidrodinâmica do CIAGA
Nós precisamos padronizar as operações com rebocadores no Brasil, não só em função do tipo de mar, condições ambientais, mas também atender requisitos internacionais para isso. Então a Circular 1101 da IMO ela diz que os rebocadores devem atender diretrizes técnicas dadas pelo comandante holandês Henk Hansen. E essa circular diz que essa norma, digamos, diretriz, se aplica a todos os países membros, especialmente os operadores portuários de rebocadores e serviços de praticagem. Então, a nossa Costa é muito grande, nós temos mais de oito mil quilômetros e diferentes tipos de mar,
diferentes tipos de condições ambientais que obrigam que os rebocadores também sejam diferentes. Então nós teremos navios operando em uma faixa de velocidade alta e nós vamos ter rebocadores, digamos assim, mais compridos, com uma razão de passo mais baixa pra atender requisitos de poder acompanhar esses navios nas condições do canal de acesso, digamos, desabrigado. E teremos condições que esse navio vai entrar com uma quantidade de movimento muito alta e não vai conseguir parar junto à bacia de evolução e, para esse tipo de operação, os rebocadores vão ter que ser adequados para trabalhar em modo indireto, ou seja, eles vão ter que funcionar como um freio hidrodinâmico. Essa operação ainda não está sendo realizada como deve ser nos portos brasileiros e, visando isso, está sendo criada uma nova Norma Brasileira – ABNT – para atender esses requisitos técnicos internacionais para que os nossos portos
continuem a ser, como padrão da Marinha, portos seguros e tranquilos.
diferentes tipos de condições ambientais que obrigam que os rebocadores também sejam diferentes. Então nós teremos navios operando em uma faixa de velocidade alta e nós vamos ter rebocadores, digamos assim, mais compridos, com uma razão de passo mais baixa pra atender requisitos de poder acompanhar esses navios nas condições do canal de acesso, digamos, desabrigado. E teremos condições que esse navio vai entrar com uma quantidade de movimento muito alta e não vai conseguir parar junto à bacia de evolução e, para esse tipo de operação, os rebocadores vão ter que ser adequados para trabalhar em modo indireto, ou seja, eles vão ter que funcionar como um freio hidrodinâmico. Essa operação ainda não está sendo realizada como deve ser nos portos brasileiros e, visando isso, está sendo criada uma nova Norma Brasileira – ABNT – para atender esses requisitos técnicos internacionais para que os nossos portos
continuem a ser, como padrão da Marinha, portos seguros e tranquilos.