Operação de Guerra mobiliza quatro navios, 20 embarcações, doze aeronaves, centenas de militares
e até estação móvel para tratamento de água potável
O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, Capitânia da Esquadra brasileira e
maior navio de guerra da América Latina, sairá da Base Naval do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira
(8), com destino a cidade de Rio Grande (RS), no litoral do Rio Grande do Sul, aumentando a
capacidade de apoio às populações atingidas pelas enchentes e fortes temporais que assolam o
estado. Para auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias
alagadas, o NAM “Atlântico” levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às
oito lanchas em uso no estado desde o dia 30 de abril, ampliarão o contingente de meios aquáticos disponibilizados pela Marinha do Brasil (MB).
capazes de produzir um total de 20.000 litros de água potável por hora, com o intuito de suprir parte
da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens.
Antecipando-se aos esforços para reconstrução das cidades, a MB envia também 40 viaturas e 200
militares Fuzileiros Navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à
saúde, formadas por médicos e enfermeiros.
Além do Capitânia da Esquadra, a MB mobiliza também, nesta terça-feira (7), três aeronaves,
o Navio de Apoio Oceânico “Mearim” e o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, que seguirão para o
Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (8), será a vez da Fragata “Defensora” partir para a região sul com
um carregamento de doações e suprimentos. O trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha,
que salvaram mais de 150 pessoas desde o início da operação, receberá, com a chegada dos navios,
reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no estado. Serão
doze helicópteros no total no esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil
acesso.
suprimentos, desde 30 de abril, para levar o máximo de apoio possível aos moradores atingidos
pelas enchentes e temporais no Rio Grande do Sul. Integram a operação equipes da Capitania dos
Portos de Santa Catarina, das Delegacias das Capitanias dos Portos de Laguna, Itajaí e São Francisco
do Sul, além de quatro Esquadrões de Helicópteros e Grupamentos de Fuzileiros Navais do Rio
Grande e do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.