Diretor Geral de Navegação, Almirante de Esquadra Paulo Cezar de Quadros Küster destaca a função da Praticagem

A Diretoria Geral de Navegação, inicialmente, era uma diretoria isolada na Marinha. Depois, em função de uma reestruturação que aconteceu há muitos anos atrás, ela se fundiu com o Comando de Operações Navais. E assim permaneceu até o ano retrasado. Então, em julho, agosto de 2015 houve a separação, novamente, do Comando de Operações Navais com a Diretoria Geral de Navegação. Aí nós nos tornamos independentes administrativamente e recebemos duas diretorias especializadas que é a Diretoria de Portos e Costas, que já é conhecida de todos, e a Diretoria de Hidrografia e Navegação que, nessas atividades, que hoje aqui nós estamos celebrando a eleição do conselho do CONAPRA, do Conselho Nacional de Praticagem.
_Ela tem uma importância.
É fundamental, porque a Diretoria de Portos e Costas é ligada diretamente ao CONAPRA. E os práticos só executam bem as suas tarefas se eles têm cartas náuticas atualizadas, levantamentos hidrográficos bem feitos e o responsável por isso é a Diretoria de Hidrografia e Navegação. Então, nós podemos dizer que a nossa diretoria trabalha muito próximo de todas as atividades que, economicamente, têm um grande retorno para o país, que é o comércio marítimo propriamente dito. Então, nós, através da Diretoria de Portos e Costas, nós fiscalizamos tecnicamente toda a praticagem que é executada no navio, nós fiscalizamos as embarcações que estão aí, estabelecemos normas para garantir a segurança da navegação e, obviamente, também damos os meios, ou seja, através da DHN nós analisamos todos esses levantamentos hidrográficos, etc., para garantir que aquilo que consta nas cartas náuticas os práticos, e quem navegar por elas, tem toda a certeza de que está seguro e tenha um bom rumo, como se diz na Marinha.