Fiquei muito gratificado por ter sido reeleito para mais um mandato, 2017-2018, à frente do Conselho Nacional de Praticagem, o que demonstra que os práticos do Brasil concordam com o trabalho da atual diretoria do CONAPRA e pretendem, nos próximos dois anos, dar continuidade a esse esforço. Esse esforço envolve, primeiro, a participação dos práticos na discussão e na solução dos problemas afetos à infraestrutura portuária, na discussão dos problemas afetos à segurança da navegação e à preservação do meio ambiente marítimo, na busca sempre constante de uma maior coordenação, e uma maior aproximação de todos os atores, tanto do meio marítimo quanto da atividade portuária para que a gente possa, trabalhando em conjunto, buscar as soluções necessárias para que os portos sejam cada vez mais eficientes e que possam efetivamente atender à demanda que se espera nos próximos anos. Infelizmente observa-se que ainda não foi possível investir nos portos da forma que o Brasil precisa, então, em paralelo à esse esforço de investimento em construção de novos portos, novos terminais, novos berços de atracação, a gente tem que discutir soluções que permitam um emprego otimizado, mais eficiente do que nós temos hoje, das instalações que nós temos e da infraestrutura existente. A diretoria do CONAPRA, para o próximo biênio, pretende dar continuidade a este trabalho, defendendo o modelo atual dos serviços de praticagem, que nós consideramos que é o modelo mais adequado para atender às necessidades do país.
