Acordo inédito que prevê uma tabela específica da Praticagem para navios de passageiros Marcos Ferraz – Clia Brasil
Com o objetivo de incentivar o turismo nas regiões de Santos, São Sebastião e Ilha Bela, a CLIA BRASIL (Cruise Lines International Association) e a Praticagem de São Paulo assinaram nesta quinta-feira (08/12), acordo inédito que prevê uma tabela específica para a remuneração dos serviços de Praticagem para navios de passageiros, com descontos progressivos. Resultado de dois anos de negociação, a nova tabela terá vigência inicial de cinco temporadas. O preço passa a ser calculado com base no número de escalas da empresa de cruzeiros: quanto maior for o número de escalas em Santos e São Sebastião, maior será o desconto.
Até agora, os serviços de Praticagem no estado de São Paulo eram remunerados de acordo com tabela negociada com o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar). O novo acordo proporciona uma redução de 26% nos preços da temporada 2016/2017. É a primeira vez, no Brasil, que a CLIA BRASIL e a Praticagem assinam proposta específica para navios de passageiros.
“Pretendemos, com essa ação, contribuir para atrair mais navios de cruzeiro para os portos de Santos e São Sebastião, estimulando o turismo na região”, observou o presidente da Praticagem de São Paulo, Cláudio Paulino Costa Rodrigues.
Nós estamos super contentes porque é uma conversa que a gente está tendo há dois anos e chegamos a um bom termo agora. O Brasil tem uma falta de competitividade no nosso setor, e a gente precisa de todos os intervenientes estarem participando conosco para construir um novo ambiente de negócios do setor de navio de cruzeiro. Eu acho que a Praticagem de Santos foi líder, a gente já está conversando desde que começo do ano passado e finalmente a gente chegou em um bom termo. Eles abriram as portas para a gente, a gente explicou as nossas carências, e a gente espera que esse exemplo se espalhe pelo Brasil e para outras praticagens.
A gente quer atrair os navios, nós temos perdido muitos navios para outros destinos, chegamos a ter 20 navios em 2010 e 2011, aquela temporada foi o nosso máximo, e a gente está entrando nessa temporada agora com 7 navios, ou seja, 13 navios a menos em apenas 6 anos. Isso tem tudo a ver com o que eu comentei, falta de competitividade, um ambiente de negócios no Brasil não, e a gente precisa melhorar em quatro pilares: infra-estrutura, custos, impostos e regulação. Na questão de custos a praticagem foi super bacana, de abrir essa porta, de conversar, a gente estabeleceu um novo método que antes era um método por tonelagem bruta e agora a gente está fazendo o cálculo por número de leitos e quanto mais escalas a gente tem aqui na região menos a gente paga. Então, eu acho que a gente está chegando em um bom termo.
Até agora, os serviços de Praticagem no estado de São Paulo eram remunerados de acordo com tabela negociada com o Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar). O novo acordo proporciona uma redução de 26% nos preços da temporada 2016/2017. É a primeira vez, no Brasil, que a CLIA BRASIL e a Praticagem assinam proposta específica para navios de passageiros.
“Pretendemos, com essa ação, contribuir para atrair mais navios de cruzeiro para os portos de Santos e São Sebastião, estimulando o turismo na região”, observou o presidente da Praticagem de São Paulo, Cláudio Paulino Costa Rodrigues.
Nós estamos super contentes porque é uma conversa que a gente está tendo há dois anos e chegamos a um bom termo agora. O Brasil tem uma falta de competitividade no nosso setor, e a gente precisa de todos os intervenientes estarem participando conosco para construir um novo ambiente de negócios do setor de navio de cruzeiro. Eu acho que a Praticagem de Santos foi líder, a gente já está conversando desde que começo do ano passado e finalmente a gente chegou em um bom termo. Eles abriram as portas para a gente, a gente explicou as nossas carências, e a gente espera que esse exemplo se espalhe pelo Brasil e para outras praticagens.
A gente quer atrair os navios, nós temos perdido muitos navios para outros destinos, chegamos a ter 20 navios em 2010 e 2011, aquela temporada foi o nosso máximo, e a gente está entrando nessa temporada agora com 7 navios, ou seja, 13 navios a menos em apenas 6 anos. Isso tem tudo a ver com o que eu comentei, falta de competitividade, um ambiente de negócios no Brasil não, e a gente precisa melhorar em quatro pilares: infra-estrutura, custos, impostos e regulação. Na questão de custos a praticagem foi super bacana, de abrir essa porta, de conversar, a gente estabeleceu um novo método que antes era um método por tonelagem bruta e agora a gente está fazendo o cálculo por número de leitos e quanto mais escalas a gente tem aqui na região menos a gente paga. Então, eu acho que a gente está chegando em um bom termo.