A profissão de oceanógrafo e a paixão pelo mar por professor Ilson da Silveira – Oceanografia Física do IOUSP
Sim, essa paixão não é singular minha, essa paixão é, na realidade, é de todo mundo que abraça essa carreira. São poucas as pessoas que eu vejo que são absolutamente, positivamente viciadas nela. O oceano nos atrai de uma forma desde pequenos. Veja, a profissão de oceanógrafo ela é relativamente nova no país, ela talvez tenha 40 anos, eu me recordo, em 1980, quando eu disse ao meu pai que eu ia fazer vestibular para oceanografia, meu pai ficou preocupado e minha avó ficou treinando falar “oceanografia” porque ela sequer conseguia falar isso. Hoje a realidade é outra, existem mais de 12 cursos no país, existe um mercado de trabalho, que algumas vezes é indefinido, mas existe um mercado de trabalho relevante, e existe uma garotada com a mesma fome e vontade de conhecimento e mais do que isso, uma garotada globalizada o que, na minha época de adolescente, não era o caso.
Ah, sim. Eu me recordo sempre, e isso virou um ícone, não só na área de oceanografia mas em toda a ciência, hoje você, com o Google, você faz um levantamento bibliográfico que você precisa em questão de minutos, na minha época eram meses e, no meu caso, muita alergia porque eu sou alérgico à poeira e a gente ia para queles livros antigos que sempre chegavam atrasados aqui nas nossas bibliotecas por questão do Correio.
Ah, sim. Eu me recordo sempre, e isso virou um ícone, não só na área de oceanografia mas em toda a ciência, hoje você, com o Google, você faz um levantamento bibliográfico que você precisa em questão de minutos, na minha época eram meses e, no meu caso, muita alergia porque eu sou alérgico à poeira e a gente ia para queles livros antigos que sempre chegavam atrasados aqui nas nossas bibliotecas por questão do Correio.