Hoje em dia é absolutamente impossível falar em ciência sozinho. As ciências são feitas por grupos, por pessoas, por trocas de ideias, por renovações de pensamento e por quebras de paradigmas. Isso eu acho que é um processo da ciência como um todo. No meu caso particular eu tenho a felicidade de ter várias parcerias nacionais, acadêmicas e não acadêmicas. Por quê? Porque o fato é que vários de nós pensam que o oceanógrafo é, na realidade, quase um animal exótico, e ele não é. Ele, na realidade, é um profissional que pode e deve ajudar a sociedade mesmo que ele produza ciência pura. Então, nesse aspecto, além dos meus colegas das várias universidades, e eu cito, por exemplo: a Universidade Federal do Ceará, a Universidade Federal do Rio Grande, A Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal da Bahia, como alguns desses exemplos nacionais. E, claro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A gente também pode e deve mencionar o apoio da Petrobras, principalmente através do seu Centro de Pesquisa. Nós desenvolvemos projetos desde 2001, ou seja, nós estamos, na realidade, trabalhando com a Petrobras nos limites exploratórios dela tentando prover subsídios que facilitem à ela desenvolver os chamados parâmetros de projeto e prever, ou ajudar na prevenção, de eventuais problemas que ocorram do ponto de vista ambiental.
