Aqui no Rio Amazonas nós temos um grande conhecimento de como funcionam as profundidades, nós temos sempre uma questão a resolver que são os navios que estão muito pesados, muito carregados, estão no calado máximos, como nós acabamos de cruzar com um navio, e outros navios que estão subindo leve, como é o caso do nosso navio. Quando o navio está leve, me permite ir mais para fora do canal onde eu conheço profundidade sei que posso navegar sem risco, oferecendo o máximo do canal profundo o navio que está mais pesado, as vezes não é possível, as vezes eu estou subindo com um petroleiro no calado máximo, está baixando um navio que está vindo do Trombetas carregado de bauxita também no calado máximo. Então somos obrigados a passar muito próximos um do outro, mas esse tipo de situação evitando a questão de interação entre os navios, a gente resolve tentando a maior distância entre os navios, para oferecer segurança então. Agora a pouco, o que foi que fizemos, fomos muito próximos onde o limite do banco, o banco estava a uns 50 30 metros, de onde estávamos, mas a gente tinha há um controle pela distancia radar pela nossa navegação eletrônica, nós sabíamos exatamente onde o navio estava e conseguíamos dessa maneira fazer isso com perfeita segurança. Porque uma coisa que acaba acontecendo no Rio Amazonas, há muitas mudanças no leito do rio, a gente tem que estar constantemente se atualizando, aqui, aqui a gente não diz que domina a natureza, aqui se convive com a natureza, aqui se convive com a natureza, aprende o que a natureza tem a oferecer e com esse conhecimento consegue que os navios passem porque aqui não há dragagem o Rio faz o que quer.
