A Organização das Nações Unidas decidiu que, entre 2021 e 2030, viveremos sob a geração e divulgação do conhecimento relacionado ao oceano; especialista aponta que o objetivo é a geração de conhecimentos sobre o ambiente
A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu que entre 2021 e 2030 o mundo viverá a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, a Década do Oceano. Assim como em outras “décadas propostas pela ONU” desde 1960, que abordaram temas como racismo e biodiversidade, a ideia é que os países membros da ONU unam esforços para um objetivo comum.
Uma década para garantir o futuro do oceano
“A década está pautada centralmente na geração e divulgação do conhecimento relacionado ao oceano”, explica o professor Alexander Turra, do Instituto Oceanográfico da USP, sobre o objetivo da ONU ao estabelecer a Década do Oceano.
O entendimento humano sobre o oceano avança a passos largos. Cada vez mais se percebe o quanto as atividades humanas dependem desse ambiente, e também o influenciam, em questões como a produção de oxigênio, regulação do clima, sequestro e armazenamento de carbono. Contudo, de acordo com o professor, o processo de desenvolvimento de ciência oceânica deve ainda se preocupar com outro fator: “Deve haver tradução para a sociedade. Sem a tradução desse conhecimento para a população e para os tomadores de decisão, a gente não consegue caminhar em direção ao uso sensato do oceano, que é o que a década busca”.
Fonte: Jornal USP
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